10 dezembro 2010

Olhar e fingir que não se vê

Existem determinadas coisas que me são dificílimas de entender, e aquilo que vou relatar de seguida talvez seja das piores:

Como é possível que em plena Avenida dos Aliados na Baixa da Cidade do Porto, nos dias de frio intenso como os que têm estado, existirem pessoas a dormir na rua embrulhadas em  cartões e jornais? Eu sei que infelizmente não é um caso isolado e que centenas de pessoas vivem de forma semelhante, mas será que esperar que estes casos pudessem acabar é pedir demais, tendo em conta o dinheiro que se gasta em merda sem assunto nenhum?

Diz que existem montes de casas vazias, mas ao que parece, estão ao abrigo da Protecção Civil para um eventual caso de "calamidade". Claro que sou obrigado a concordar, afinal alguém que dorme ao relento e não tem um lugar decente para chamar de lar, não é uma situação a que se possa chamar de calamidade, e o senhor também não é um civil a precisar de protecção...(vai-se a ver e deve ser um militar a praticar a tão afamada "semana de campo" mas como os tempos se modernizaram chamemos-lhe "semana de cidade".

Ironia ou não, o sr. a que me refiro particularmente, dorme na montra de uma sede de um partido político.

Portanto o que me tem apetecido fazer é falar com o sr. convencê-lo a simular um assalto assim cheio de aparato a uma dependência bancária que tem logo ali ao lado e fica o problema resolvido, vem a polícia, vai preso e resultado:

Tecto, cama, comida e roupa lavada.

Como diz o nosso amigo " Vamos fazer o que ainda não foi feito "

Ass. Fifteen

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