Mais uma vez o povo foi chamado e não cumpriu.
40,99% de abstenção representa bem o quanto os nossos cidadãos se estão marimbando para quem vai comandar durante os próximos 4 anos os destinos das suas terras.
Espero que não sejam estes a queixarem-se futuramente que as coisa lá da terra deviam mudar de rumo, pois quando têm a oportunidade de fazer a diferença, simplesmente não se deslocam ás suas secções de voto para fazer prevalecer o seu direito de opção.
Posto isto e falando de resultados, o P.S foi o único vencedor destas eleições e o P.S.D. embora conquiste mais câmaras que o P.S. ( 139 - 131 ) foi quem mais perdeu , pois sem coligações não passaria das 117 e mesmo com a coligação perdeu 19 câmaras.
Isto demonstra o desnorte deste partido , mais preocupado com assuntos internos do que propriamente com aquilo que preocupa os portugueses e as respectivas autarquias.
Não posso também deixar passar em claro a inexistência do B.E. a nível autarquico, tal como o C.D.S./P.P. de quem tanto se esperava depois das eleições legislativas.
A vitória de Isaltino em Oeiras é daquelas eleições que não me entra na cabeça e que me faz pensar que por lá a maioria deve ser doida.
Não digo que Isaltino não tenha feito obra, fez e tem todo o mérito por isso, mas depois de ser condenado, atenção, repito, condenado, ser reeleito presidente, para mim é a mesma coisa que o Al Capone ter sido mayor de Detroit ou Chicago.
Uma pessoa que não rege a sua vida segundo as leis da sociedade nunca poderia assumir tal cargo público.
Deixei a coligação P.C.P./P.E.V. para o fim, com o intuito de dizer que me custou ter visto o meu partido de coração perder 4 câmaras em relação a 2005 e principalmente a perda de Beja.
Espero que dentro de 4 anos o panorama seja mais animador, tanto nas autarquicas como nas legislativas, pois acredito que o povo português , um dia conseguirá ver que uma menor desigualdade económica e uma melhoria do nível de vida para todos os que trabalham ( não para os sanguessugas dos subsídios actualmente distribuidos) será uma realidade.
Sim, sou descendente daqueles que lutaram pela liberdade deste país contra o fascismo, na clandestinidade.
Ass. 15
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